segunda-feira, 20 de maio de 2013

Google lança loja de aplicativos para educação

Google lança loja de aplicativos para educação
TERRA EDUCAÇÃO – 20/05/2013 – SÃO PAULO
O Google anunciou na semana passada, durante sua conferência anual para programadores em San Francisco (EUA), uma ferramenta desenvolvida para ajudar professores do ensino básico a encontrar conteúdo educativo para usar em tablets. O Google Play for Education é uma loja de aplicativos testados e recomendado por educadores, que tem um sistema de busca que permite que os professores escolham os apps segundo disciplina e série. “Ouvimos muitos professores e eles nos disseram que havia uma lacuna entre o que é tecnologicamente possível em educação e o que é prático. E disseram que a responsabilidade de consertar isso era do Google. Nós concordamos”, afirmou Chris Yerga, diretor de engenharia do Android.
“Ter apps testados é muito importante porque os professores confiam nos outros professores”, afirma Yerga. Assim, os educadores têm acesso a um conteúdo que já passou por alguma avaliação antes de usá-los com seus alunos. Ao entrar na loja, diz o executivo, o educador vê à esquerda um menu com as disciplinas e, horizontalmente, um menu em que pode selecionar a série que deseja. Depois de aplicar os filtros, ele tem acesso a uma série de apps que poderá usar com seus alunos. Alguns serão gratuitos, outros não.
“Se todos os alunos tiverem uma conta no Google, o professor pode selecionar o app e colocar o nome do grupo de alunos que todos eles terão acesso instantâneo ao aplicativo em seus tablets”, explica Yerga. A iniciativa posiciona a empresa em um mercado amplamente dominado pela concorrente Apple. O Google Play for Education estará disponível a partir do segundo semestre e ainda não há previsão de que haja uma ferramenta com aplicativos em português.
Enquanto isso, a empresa faz um chamado para programadores de todo o mundo para desenvolver aplicativos para crianças e jovens da educação infantil ao ensino médio. Já está disponível um guia com orientações para criar apps para a ferramenta e o conteúdo poderá ser submetido já no meio do ano. Além dos desenvolvedores individuais, o Google já conta com a parceria de instituições como a Nasa e a PBS para a criação de apps.

Google lança loja de aplicativos para educação

Google lança loja de aplicativos para educação
TERRA EDUCAÇÃO – 20/05/2013 – SÃO PAULO
O Google anunciou na semana passada, durante sua conferência anual para programadores em San Francisco (EUA), uma ferramenta desenvolvida para ajudar professores do ensino básico a encontrar conteúdo educativo para usar em tablets. O Google Play for Education é uma loja de aplicativos testados e recomendado por educadores, que tem um sistema de busca que permite que os professores escolham os apps segundo disciplina e série. “Ouvimos muitos professores e eles nos disseram que havia uma lacuna entre o que é tecnologicamente possível em educação e o que é prático. E disseram que a responsabilidade de consertar isso era do Google. Nós concordamos”, afirmou Chris Yerga, diretor de engenharia do Android.
“Ter apps testados é muito importante porque os professores confiam nos outros professores”, afirma Yerga. Assim, os educadores têm acesso a um conteúdo que já passou por alguma avaliação antes de usá-los com seus alunos. Ao entrar na loja, diz o executivo, o educador vê à esquerda um menu com as disciplinas e, horizontalmente, um menu em que pode selecionar a série que deseja. Depois de aplicar os filtros, ele tem acesso a uma série de apps que poderá usar com seus alunos. Alguns serão gratuitos, outros não.
“Se todos os alunos tiverem uma conta no Google, o professor pode selecionar o app e colocar o nome do grupo de alunos que todos eles terão acesso instantâneo ao aplicativo em seus tablets”, explica Yerga. A iniciativa posiciona a empresa em um mercado amplamente dominado pela concorrente Apple. O Google Play for Education estará disponível a partir do segundo semestre e ainda não há previsão de que haja uma ferramenta com aplicativos em português.
Enquanto isso, a empresa faz um chamado para programadores de todo o mundo para desenvolver aplicativos para crianças e jovens da educação infantil ao ensino médio. Já está disponível um guia com orientações para criar apps para a ferramenta e o conteúdo poderá ser submetido já no meio do ano. Além dos desenvolvedores individuais, o Google já conta com a parceria de instituições como a Nasa e a PBS para a criação de apps.

No curso de medicina, apenas 2,7% dos formandos são negros


UOL EDUCAÇÃO – 20/05/2013 – SÃO PAULO, SP
Apesar de formarem 50,7% da população brasileira, os autodeclarados negros ainda são minoria entre os formados no ensino superior. Na carreira de medicina, apenas 2,66% dos concluintes em 2010 eram pardos ou pretos. O estudo foi feito pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), a pedido do UOL, com as informações dos alunos que fizeram Enade.
Dos universitários que fizeram Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em 2010, apenas 6,13% se declaravam pretos ou pardos. Em 2009, o índice foi ainda menor: 5,41%.
Em 2010, somente 16.418 estudantes concluintes que prestaram o Enade se declararam negros, de um total de 267.823 universitários. No ano de 2009, foram 35.958 alunos concluintes negros entre 663.943 estudantes que prestaram o exame.
`Ainda temos o negro vítima de situações sociais que são resultado de um histórico da escravatura. Dos excluídos nossos, os negros são aqueles que precisam de maior amparo da sociedade`, afirma Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep.
A pequena presença de estudantes negros no ensino superior é o resultado de diferentes gargalos, que vão da exclusão material, passam pela baixa qualidade do ensino público e chegam à autoexclusão.
`O percentual de estudantes negros que terminam o ensino médio é muito aquém do índice de brancos. A exclusão vem muito antes do ensino superior`, comenta o antropólogo Jocélio Teles, professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
Para ele, não pode ser também descartado o processo de introjeção da exclusão que leva o aluno a não ver a universidade como uma trilha possível para ele. `Chega ao ponto de possíveis estudantes nem se inscreverem no vestibular`, pontua.
Segundo Teles, um estudo feito nos anos 2000 mostrava que a maioria dos estudantes de cursos prestigiados, como medicina ou odontologia, em universidades públicas tinham pais com ensino superior incompleto ou completo.
Desempenho
Quando analisado o desempenho dos estudantes no exame nacional, os estudantes negros têm nota 1,7% menor do que os alunos não negros. `O desempenho é muito próximo, mostrando que eles superam as dificuldades que tiveram no ensino básico com muita dedicação`, considera Luiz Cláudio.
De acordo com o presidente do Inep, a diferença entre alunos negros e não negros é maior na educação básica, mas tem diminuído. `Isso se explica por uma série de razões. Há uma grande correlação entre alunos negros e escola pública. Às vezes a educação é de baixa qualidade, existe a defasagem idade série, muitas vezes esse estudante tem que trabalhar e estudar`, lista o presidente do Inep.
No caso das universidades públicas que adotam cotas, o antropólogo Jocélio Teles salienta que é preciso um trabalho paralelo da instituição para que o estudante possa superar completamente as diferenças em relação a alunos de boas escolas particulares.
`O que as universidades precisam pensar, e parece que poucas pensaram, é o que se chamou de permanência dos estudantes. É preciso que eles tenham cursos de línguas, que haja programa de monitoria e de tutoria para esses estudantes`, afirma Teles.
Acesso
O Censo 2010 mostrou que na população de faixa etária entre 15 e 24 anos, 31,1% dos brasileiros brancos frequentavam a universidade. Entre a população parda e preta, os índices são muito menores: 13,4% e 12,8%, respectivamente.
Em 2012 foi assinada a Lei de Cotas, que criou a reserva de 50% das vagas em universidades federais para estudantes de escolas públicas a partir de 2016. Em respostas aos pedidos de políticas afirmativas raciais, a distribuição das reservas se dará de maneira equivalente à representação demográfica das raças no Estado.
Para o antropólogo, a Lei de Cotas não resolve o problema de acesso dos negros no ensino superior, apenas democratiza o ingresso em universidades públicas. `Ainda estamos falando de selecionar uma pequena parte dos estudantes que têm condições de ingressar na universidade. Há muito mais alunos na escola pública do que essas vagas disponíveis.`

Com Bolsa Família, alunos do Norte e NE têm aprovação maior que média


AGÊNCIA BRASIL – 16/05/2013 – BRASÍLIA, DF
Estudantes beneficiados pelo programa governamental Bolsa Família nas regiões Norte e Nordeste têm rendimento melhor do que a média brasileira no ensino médio das escolas públicas. A taxa de aprovação desses alunos é de 82,3% no Norte e de 82,7% no Nordeste, enquanto a taxa brasileira é 75,2%.
Os números foram feitos com o cruzamento de dados de 2011 do MEC (Ministério da Educação) e do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e apresentados hoje (16) pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, no 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
`Os mais pobres tiveram um desempenho melhor do que a média`, constata Tereza Campello. `Não só conseguimos garantir que essas crianças não saiam mais da escola, mas conseguimos garantir que elas consigam ir melhor na escola`.
Ela atribui o rendimento ao fato de que os estudantes beneficiados pelo programa não podem ter uma taxa de frequência inferior a 85%. Para os demais alunos, a taxa é 75%.
`Além disso, esses estudantes são superestimulados, as famílias entendem que é um ganho muito grande`, diz a ministra.
No Brasil, esses estudantes também se destacam. A taxa de abandono escolar brasileira no ensino médio era de 10,8% em 2011, mas entre os alunos beneficiados pelo Bolsa Família, a taxa foi de 7,1%. A taxa de aprovação entre os beneficiados foi de 79,9% em comparação à taxa nacional de 75,2%.
Ensino fundamental pior
No ensino fundamental, estudantes beneficiados do Norte e Nordeste tiveram taxa de rendimento um pouco inferior à taxa nacional. No Norte, a taxa de aprovação dos beneficiados foi 84,4% em 2011 e 82% no Norte, em comparação à taxa nacional de 86,3%.
No Brasil, a taxa geral de aprovação dos beneficiados foi 83,9%. O abandono nacional nessa etapa do ensino foi 3,2%. Entre os beneficiados, também foi inferior, 2,9%.
A ministra também apresentou dados que mostram a maior presença dos 20% mais pobres da população brasileira no sistema de ensino. Em 2001, 17,3% dos jovens com 16 anos, que fazem parte desse grupo, tinham ensino fundamental completo. O número passou para 42,7%, em 2011. No Brasil, em 2001, 43,8% dos jovens nessa faixa etária tinham o ensino fundamental completo, e em 2011, 62,6%.
Entre os 20% mais pobres do país, os jovens de 15 a 17 anos na escola passaram de 71,1%, em 2001, para 81,1%. No Brasil, a porcentagem de jovens nessa faixa etária na escola passou de 81% para 83,7%. Entre os 20% mais pobres de 15 a 17 anos no ensino médio, - a idade adequada a essa etapa de ensino - a taxa passou de 13,6% para 35,9%. A variação nacional foi 37,4% para 51,7%.
`Houve uma melhora no fluxo escolar e são os mais pobres que estão puxando esses indicadores para cima`, constata Tereza.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Governo recua e exige doutorado de professor de universidade federal

DA REDAÇÃO - TERRA EDUCAÇÃO - 15/05/2013 - SÃO PAULO, SP
Após dispensar a exigência de mestrado e doutorado, permitindo que docentes com apenas a graduação pudessem disputar vagas nas universidades federais, o Ministério da Educação (MEC) recuou da medida. Na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União, a presidente Dilma Rousseff publicou medida provisória que altera o plano de carreira e cargos do magistério federal e determina a necessidade de doutorado para concorrer a vagas para docente nas universidades e institutos federais.
Segundo a medida, a instituição de ensino poderá dispensar o título de doutor, no edital do concurso, quando se tratar de provimento para área do conhecimento ou localidade com `grave carência de detentores da titulação acadêmica de doutor`. Nesses casos, poderão ser contratados professores com mestrado, especialização ou que possuam apenas o diploma de graduação.
O texto diz ainda que a carreira do magistério federal será composta por cinco classes, que vão de professor adjunto, assistente e auxiliar (classe A), até professor titular (classe E). O ingresso se dará sempre pela classe A, por meio de concurso público e prova de títulos.


Vinculação dos royalties do petróleo volta a ser discutida

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu apoio de senadores para vincular 100% dos royalties do petróleo à educação. Durante audiência pública na Comissão de Educação do Senado Federal, na manhã desta terça-feira, 14, o ministro voltou a abordar o tema, que é uma das prioridades da presidenta da República, Dilma Rousseff.

Em sua exposição, o ministro reforçou a necessidade de definir recursos para cumprir a meta dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB), prevista no Plano Nacional da Educação (PNE). “Só vejo uma fonte que vai crescer de forma exponencial. A educação dá sentido à riqueza não renovável”, salientou Mercadante. “Não devemos pulverizar os recursos.”

O governo federal enviou para o Congresso Nacional, no dia 3 de maio, o projeto de lei 5500/2013, que trata da vinculação dos royalties, uma vez que a proposta anterior, a medida provisória 592/12, perdeu a validade em 12 de maio. No dia 23 de abril, a comissão mista do Congresso que analisa a proposta decidiu adiar a votação da MP, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão da divisão dos royalties entre os estados.

PNE – Ainda em tramitação no Senado, o plano organiza metas estratégicas para a educação nos próximos dez anos. O relator José Pimentel apresentou o texto nesta terça-feira, 14, mas a votação foi adiada para a próxima semana.

O ministro Mercadante afirmou que ainda quer debater alguns pontos da proposta com os senadores. No entanto, ele garantiu que o MEC tem interesse em aprovar o PNE o mais rápido possível. “O MEC se comprometerá integralmente com a aprovação do PNE”, pontuou Mercadante. 

Link - http://www.planetauniversitario.com/index.php/notas-do-campus-mainmenu-73/30189-vinculacao-dos-royalties-do-petroleo-volta-a-ser-discutida?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+PlanetaUniversitario+%28Planeta+Universit%C3%A1rio%29

Universidades brasileiras obtêm destaque em ranking QS 2013

A Universidade de São Paulo ficou entre as 50 melhores universidades do mundo em quatro disciplinas no Ranking Mundial de Universidades por disciplinas QS 2013. O destaque foi para as disciplinas de filosofia (41º lugar), estatística e pesquisa operacional (41º), educação (45º) e comunicação e mídia (48º). Já a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou na 19ª posição em agricultura e silvicultura.

Dezenove universidades brasileiras ficaram nos top 200 em pelo menos 30 disciplinas incluídas na pesquisa. No restante da América Latina, o Chile contou com oito instituições nos top 200, a Argentina teve cinco, o México quatro e a Colômbia duas.

"O sucesso do Brasil reflete uma evolução em seu perfil internacional e o impacto da pesquisa, impulsionados principalmente por um maior investimento em pesquisa e desenvolvimento", afirmou Bem Sowter, diretor de pesquisa da QS.

Outras universidades paulistas que aparecem com destaque no ranking são: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em nível nacional, a USP ficou em primeiro lugar em 24 disciplinas, enquanto a Unicamp ocupou posição de liderança em cinco.

O ranking baseia-se em pesquisas com mais de 70 mil acadêmicos e empregadores, em citações de pesquisas e no novo medidor de impacto de pesquisas “H-Index”.

O ranking completo está em: www.topuniversities.com/university-rankings-articles/university-subject-rankings/qs-world-university-rankings-subject-2013 

Agência FAPESP