segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Celulas Empreendedoras

Oi gente!

Há um novo conceito de empreendimento.
O empreendimento colaborativo idealizado pelo Prof. Genésio Gomes - UPE/Ecomp.
Acesse o site: www.celulasempreendedoras.com.br e vise o ambiente virtual.
Depois poste aqui os seus comentários.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Profissionais de RH dizem como alunos de faculdades com resultados ruins na avaliação do MEC podem virar o jogo e vencer no mercado de trabalho




Profissionais de RH dizem como alunos de faculdades com resultados ruins na avaliação do MEC podem virar o jogo e vencer no mercado de trabalho
Rodrigo Gomes
RIO - Muitos recém-formados ou formandos de universidades que tiveram um conceito baixo no Índice Geral de Cursos (IGC) -- avaliação do MEC, divulgada na semana passada, que usa a nota do Enade e outros fatores para medir a qualidade dos cursos - agora têm uma preocupação a mais: diante do resultado, vai ser mais difícil entrar no mercado de trabalho? Infelizmente, a resposta é sim, segundo especialistas em recursos humanos. De acordo com eles, num processo de seleção, o peso do nome da instituição de ensino conta muito, principalmente para uma vaga de estágio ou trainee. - Isso é levado em conta porque, geralmente, esses candidatos ainda não possuem uma bagagem profissional, e, aos olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nessas instituições costuma ser bem maior - diz Arnaldo Niskier, presidente do CIEE. SegundoConstantino Cavalheiro, diretor da Catho Online, muitas empresas antes de faz er seus processos seletivos já definem de quais universidades devem vir os presselecionados.

- Algumas instituições são mais conhecidas que outras em determinados cursos, isso leva alguns profissionais de recrutamento a prestar mais atenção nesses currículos. Além disso, algumas são, realmente, referência em determinadas áreas. Aí, o diploma faz a diferença. - afirma Cavalheiro. E se o estudante não conseguiu entrar numa universidade de nome, o que fazer, afinal? Os especialistas garantem que o mercado não está fechado, mas é preciso se dedicar muito. - Cursos de extensão, idiomas, desenvolvimento da capacidade de relacionamento com outras pessoas e intercâmbio no exterior são aspectos que valorizam muito o currículo e vão compensar essa desvantagem - orienta Jacqueline Resch,
diretora da Resch RecursoHumanos, acrescentando que um bom trabalho de conclusão de curso também pode ajudar.

O estudante de Jornalismo Frederico Portela, de 20 anos, concorda com Jacqueline. Ele estuda em uma das quatro instituições cariocas que tiveram a autonomia universitária suspensa pelo MEC por ficar abaixo da média no IGC - índice que monitora a qualidade dos cursos de graduação. - Minha faculdade não é uma instituição de renome. Para compensar isso, procurei fazer cursos, estudar línguas e me mantenho antenado lendo bastante. Isso foi o que me ajudou a conseguir meu atual estágio, para o qual tive que disputar a vaga com estudantes de instituições bem conceituadas - conta Frederico, afirmando que o Enade não é um bom sistema de avaliação das universidades. - A maioria dos estudantes boicota a prova - imagina.


Fonte:
> O Globo, 26/01/2011 - Rio de Janeiro RJ

Universidade da Lusofonia recebe inscrições

Sex, 28 de Janeiro de 2011 17:19
A recém-criada Universidade de Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) recebe inscrições de alunos residentes no Brasil até a próxima segunda-feira, 31 de janeiro, de acordo com o edital. A universidade, localizada na cidade de Redenção (CE), a 57 km de Fortaleza, pretende intensificar as relações entre o Brasil e os países da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP). Metade das vagas da instituição (180) é destinada a alunos de países africanos que falam português e o Timor Leste, com inscrições já encerradas. O processo seletivo será feito pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Unilab oferecerá quatro bacharelados (enfermagem, agronomia, administração pública e engenharia de energias) e uma licenciatura (ciências da natureza e matemática). Todos os estudantes, inclusive os brasileiros, terão uma bolsa residência, uma bolsa alimentação e vão morar no campus.
Universidade Latino-Americana oferece 600 vagas

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), sediada em Foz do Iguaçu, no Paraná, oferece 600 vagas em 12 cursos de graduação, sendo 300 para brasileiros e 300 para sul-americanos. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até 13 de fevereiro. Os brasileiros concorrem às vagas com notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) obtidas em 2009 ou 2010. A inscrição deve ser feita na página eletrônica da Unila.

Escolas têm prazo para fornecer dados de alunos

A partir da próxima terça-feira, 1º de fevereiro, as escolas de educação básica de todo o país devem lançar, no sistema Educacenso, as informações sobre o movimento e o rendimento de cada um de seus alunos no final do ano letivo de 2010. O sistema estará aberto até 11 de março. A escola deverá informar se o aluno foi aprovado ou não em 2010, se foi transferido ou se abandonou os estudos. O lançamento dos dados pelas escolas deve ser feito no módulo situação do aluno, na página eletrônica do Educacenso.

Celso Lisboa oferece bolsa transferência para alunos de graduação

Sex, 28 de Janeiro de 2011 17:31
ucl-logoO Centro Universitário Celso Lisboa (UCL) está com inscrições abertas para transferências externas destinada a alunos de outras Instituições de Ensino Superior. Os estudantes transferidos serão beneficiados com percentuais de Bolsas de Estudo de 50% durante todo o curso. Para isso, os interessados deverão apresentar a documentação comprobatória e histórico escolar original da instituição de origem. O UCL oferece os cursos de Enfermagem (Formação de Enfermeiro e Licenciatura), Educação Física (Licenciatura e Bacharelado), Psicologia (Licenciatura e Formação de Psicólogo), Farmácia (Bacharelado), Fisioterapia (Bacharelado), Fonoaudiologia (Bacharelado), Nutrição (Bacharelado), Engenharia Ambiental (Bacharelado), Biologia (Bacharelado e Habilitação em Biologia), Ciências Contábeis (Bacharelado) e Administração (Bacharelado).
A Instituição oferece, também, cursos de formação tecnológica que possuem o mesmo reconhecimento e validade de todos os demais cursos superiores. No UCL, o aluno pode optar por carreiras que estão em alta, como Gestão de Recursos Humanos; Gestão de Marketing; Gestão Pública e Gestão Desportiva e de Lazer. Concluídos, em média, no período de 2 a 3 anos, os cursos que formam tecnólogos estão mais focados em uma área específica do conhecimento, o que leva o mercado de trabalho a valorizá-los e distingui-los como especialistas.

Os interessados devem dirigir-se até a Secretaria no campus da instituição, localizado na Rua 24 de Maio, 797 – Engenho Novo, de segunda a sexta, das 9h às 20h, e sábado, de 9 às 12h; pelo telefone 3289-4722; ou agendar através do site www.celsolisboa.edu.br.

Riqueza digital

Sex, 28 de Janeiro de 2011 18:26
A biblioteca eletrônica SciELO lançou um sítio na internet que disponibiliza em acesso livre milhares de obras, artigos, mapas e documentos históricos sobre a biodiversidade brasileira. O Portal BHL ScieLO conta até o momento com cerca de 110 mil registros digitalizados e integrará a rede global The Biodiversity Heritage Library (BHL), consórcio que reúne museus de história natural e bibliotecas de botânica no mundo, como a Academy of Natural Sciences e o American Museum of Natural History, nos Estados Unidos, e o Natural History Museum, na Inglaterra.
“A rede mundial já conta com cerca de 130 mil obras e mais 32 milhões de páginas digitalizadas”, disse Abel Packer, coordenador operacional do programa SciELO, mantido pela FAPESP em convênio com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). O projeto conta com a participação do programa Biota-FAPESP, da Biblioteca Virtual do Centro de Documentação e Informação da FAPESP e do Ministério do Meio Ambiente, entre outros.

O endereço da biblioteca é biodiversidade.scielo.br.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Inovação

Naturalmente não somos um blog para divulgação de vagas de emprego.
Contudo a digulgação abaixo dá-se dada a natureza do local dos futuros empreendimentos.
Bo@ sorte!

Você que deseja integrar a equipe do Núcleo de Gestão do Porto Digital ou participar do processo de seleção das 130 empresas embarcadas no Porto Digital, envie o seu currículo para o e-mail portodigital@portodigital.org.

Fonte: Cida Souza

Falar bem é principal exigência

Falar bem é principal exigência
Empresas valorizam quem está preparado para discutir projetos e conversar com estrangeiros
MARIANA BERGEL COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Falar bem em outro idioma é a habilidade que as companhias mais valorizam. "O material didático para empresas enfatiza conversação", diz Marcelo Teixeira, 40, diretor de cursos e de projetos da Manhattan Village. "A fala se sobressai, pois a maior parte da comunicação com os clientes é falada", afirma Maria Fernanda Ortega, 33, diretora de recursos humanos da Fnac Brasil. "Atendo clientes em inglês e francês", concorda Nuria Aluz, 21, coordenadora do departamento de vendas da Fnac da avenida Paulista.

Ela acha que falar esses idiomas não foi determinante para ser contratada, e sim para sua ascensão -ela atuou como temporária e consultora de vendas.
Na Bosch, saber dialogar em alemão e inglês -idiomas oficiais da matriz- é importante, especialmente nas áreas técnicas. "A maioria dos centros de engenharia e desenvolvimento de produtos está na Alemanha", diz Fábio Amaral, gerente de recursos humanos corporativos da empresa. Ele acrescenta que a principal habilidade requerida dos profissionais é a comunicação verbal em outra língua -depois vem a escrita. Na IBM de Hortolândia (a 105 km de SP), funcionários falam ou escrevem em até oito idiomas para se comunicar com clientes, diz Edson Pereira, executivo de parcerias educacionais da empresa.

BEM-VISTO - O inglês, idioma oficial da
companhia, é testado em todos os candidatos a uma vaga. "Muitas vezes admitimos pessoas que não são de TI [tecnologia da informação] porque é mais fácil capacitar um profissional para cargos de entrada em TI do que em idiomas", afirma. Foi assim que o executivo Carlos Carnelof, 29, entrou na IBM, há sete anos. "Fazia faculdade de fisioterapia e precisava trabalhar. Como gostava de TI e falava bem inglês, fui admitido", lembra. Ele estima gastar cerca de 80% do tempo no trabalho falando inglês. "Quanto melhor é a comunicação com clientes, com domínio de palavras técnicas e gírias, melhor é o relacionamento com eles. Você é visto como parceiro, e não como alguém que só cumpre função."
Fonte: Folha de São Paulo, 28/01/2011 - São Paulo SP

Domínio de outra língua deve ir além do currículo

Domínio de outra língua deve ir além do currículo
Ler, escrever e falar são habilidades colocadas em prática no dia a dia
FLAVIA GALEMBECK / JULIANA CUNHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Conhecer outros idiomas é uma competência frequentemente exigida dos profissionais que disputam uma vaga no mercado ou ambicionam cargos mais elevados. Quem coloca esse dado no currículo deve estar preparado para a parte prática, que envolve desde ler e redigir e-mails e relatórios em outra língua até fazer reuniões com clientes estrangeiros. Em algumas multinacionais, escrever bem é indispensável para postos de chefia. No banco Santander, saber espanhol é fundamental para se comunicar com a equipe da matriz, em Madri. Lá, é comum ter de escrever e-mails e documentos no idioma, comenta Paula Giannetti, superintendente de recursos humanos do banco. Para ler apresentações e e-mails em espanhol, a coordenadora de seguros Paula Sabatine resolveu estudar espanhol há um ano e meio. Na General Motors, é rotina usar o inglês para ler memorandos, manuais, procedimentos e dados referentes a sistemas de informática. Assim, o candidato que domina o inglês leva vantagem em seleções, diz Márcia Santos, especialista do departamento de recursos humanos da empresa.

PONTO NA SELEÇÃO - Dependendo da origem da corporação, Adriana Gomes, coordenadora do ESPM Carreiras, sugere a quem atua em multinacional aprender a língua da matriz. "Mostra interesse pela cultura e alinhamento
com a companhia." Para ela, em um processo seletivo, quem fala, escreve e lê em outro idioma leva vantagem. "Mas, caso o profissional tenha uma "expertise" menor em uma dessas habilidades, isso deverá ser informado ao empregador", diz. Segundo escolas de idiomas, os cursos de inglês e os de espanhol seguem sendo os mais procurados. Túlio Tavernaro, gerente de projetos da área de marketing da Nestlé, é fluente nos dois, pois gerencia uma equipe que tem membros em diferentes países e implementa projetos nas subsidiárias do continente americano. Também usa os idiomas em reuniões, visitas, conferências por telefone e work- shops que ministra.
Fonte: Folha de São Paulo, 28/01/2011 - São Paulo SP

sábado, 22 de janeiro de 2011

UFPA disponibiliza as normas da ABNT

UFPA disponibiliza as normas da ABNT
Qua, 05 de Janeiro de 2011 18:10
ShareA coleção de normas editadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e também do Mercosul já está disponível para
consulta e download, por meio dos computadores da Universidade Federal
do Pará (UFPA). As diversas coleções estão disponibilizadas no site
da ABNTColeção. Para ter acesso ao sistema, o usuário deverá fazer a
instalação do programa, por meio do site
http://www.abntcatalogo.com.br/ instalacao.aspx, em seguida digitar o
nome da empresa, (nesta caso, UFPA), depois nome de usuário (também
UFPA) e, por último, a senha (ufpa, novamente, mas em caixa baixa). Os
computadores da Estação de Pesquisa da Biblioteca Central, inaugurada
no último dia 20 deste mês, já estão com o sistema instalado e prontos
para a consulta.
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As impressões das normas só poderão ser feitas no Serviço de
Periódicos da UFPA, que fica no segundo andar da Biblioteca Central. O
custo é de R$ 1,70 por página.

Ferramenta – A ABNTColeção é um sistema que disponibiliza para a
sociedade a visualização de Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul,
adotadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Tecnicas,
ABNT.

Serviço:

Passo-a-passo para acessar:

Entre no site www.abntcolecao.com.br e digite as seguintes informações:

Nome da empresa: UFPA
Usuário: UFPA
Senha: ufpa

Fonte: Assessoria de Comunicação da Biblioteca Central da UFPA

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

INOVAÇÃO NO CENÁRIO DE CURSOS E TREINAMENTOS EM PERNAMBUCO

Há muito vem sendo discutida a necessidade de capacitação e formação continuada de profissionais para atuação nos novos empreendimentos do cenário pernambucano.

Tenho a satisfação de comunicar que Pernambuco está inovando também no cenário de cursos e treinamentos com a RECIFE TREINE CONSULTORIA E TREINAMENTOS.

Acessem o site -http://www.recife.treineconsultoria.com.br/

Lá será possível identificar excelentes oportunidades, que certamente contribuirão para que você se destaque no âmbito do mercado profissional competitivo, com qualidade, responsabilidade e foco em resultados.

Sucesso!

Luz Santos
@luzdosolpe

EDUCAÇÃO - Notícias que correm pelo Brasil hoje


Currículo é ‘péssima ferramenta’ para chegar à entrevista
Sílvio Guedes Crespo
Enviar currículos para empresas virou “coisa do passado”, na opinião do consultor canadense Chris Pires, especialista na área de tecnologia da informação. Em entrevista ao jornal britânico “Financial Times”, ele disse que o CV pode ser útil quando o candidato a uma vaga já está diante do entrevistador, mas é uma “péssima ferramenta” para chegar à entrevista. “Aproximadamente 80% das vagas nunca são anunciadas porque já são preenchidas no boca a boca”, afirma. “Com ferramentas de mídias sociais como o LinkedIn, em que as pessoas podem facilmente encontrar executivos que buscam profissionais [...], currículos são definitivamente uma coisa do passado.” Ele recomenda que as pessoas procurem emprego por meio de suas redes de contatos. Pires disse que ele próprio passou meses enviando currículos sem nunca obter uma resposta sequer, e resolveu mudar de tática: produzir um plano de carreira.

Parei de enviar currículos. Em vez disso, comecei a fazer entrevistas com profissionais que tinham o poder de me contratar”, contou Pires. Numa dessas entrevistas, ele foi indicado a um profissional de outra empresa e obteve o
emprego. Fiquei fascinado com como uma mudança na abordagem permitiu-me desbancar pessoas que estavam mais qualificadas no papel”, afirmou. “Se eu quero um emprego na Microsoft, tenho duas opções: - submeter meu currículo ao departamento de Recursos Humanos e esperar que em algum momento ele magicamente caia na escrivaninha do profissional com quem eu precise falar - ou encontrar esse profissional em uma rede social, descobrir quais são as necessidades dele, construir uma relação com ele e, então, quando um emprego surgir, eu já estou na fila.”
Fonte: O Estado de São Paulo, 20/01/2011 - São Paulo SP



> Portal Aprendiz, 19/01/2011
Para debater desigualdade racial, ONU institui 2011 como ano dos afrodescendentes
Desirèe Luíse
Afim de combater o racismo e as desigualdades econômicas e sociais dos negros, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes. Eles estão entre os que mais sofrem com discriminação e dificuldade de acesso a serviços básicos, como educação, segundo o órgão. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), lançou, no final do ano passado, a campanha “Por uma infância sem racismo”. A responsável pela campanha e pelo programa de proteção à infância do Unicef, Helena Oliveira, destaca que existem dois níveis de discriminação racial. “O primeiro é aquele conhecido pelos números. Os dados mostram a disparidade no acesso às políticas publicas. Nesse sentido, o negro acaba com menos direitos do que o branco”, diz.

A taxa de analfabetismo entre a população branca de 15 anos ou mais é de 6,1%, enquanto que para os negros e pardos é de 14,1 % – diferença de 131,1%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam no 4º Relatório Nacional sobre os Direitos Humanos no Brasil, lançado em dezembro no último ano. Entre os que estudaram, considerando a população com 25 anos ou mais, a média de escolaridade da população negra e parda é de 5,8 anos, contra 7,8 anos para a população branca.

Um segundo nível de discriminação é o do cotidiano, que é mais simbólico. Quando uma criança escuta um comentário racista no espaço escolar, o que foi dito passa a compor a formação dela. Isso pode causar efeitos danosos”, completa Helena. A campanha do Unicef tem o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira para assegurar a igualdade étnico-racial desde a infância. “Quando os pais e professores promovem a interação e o conhecimento sobre o diverso, estão incentivando à igualdade”, ressalta. “A criança que pode estar em diferentes espaços cresce aprendendo a respeitar o outro.”


Pior entre mulheres - “As discriminações raciais somadas às de gênero são eixos estruturantes das desigualdades sociais no país e América Latina”, afirma a gerente de programas da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Júnia Puglia. “As mulheres negras sofrem com a dupla desigualdade.” Segundo a análise de Júnia, o papel tradicional da mulher na sociedade e a forma como os negros foram inseridos no Brasil colocam barreiras para que as negras aproveitem oportunidades educacionais e no mercado de trabalho. Os dados da Relação Anual de Informação Social (Rais), órgão do Ministério do Trabalho, revelam que as mulheres negras recebem menos que a metade do salário dos homens brancos em trabalhos

formais. “Uma das piores formas de inserção é o trabalho doméstico remunerado, por meio do qual as mulheres negras mais participam das atividades econômicas do país. Este tipo de trabalho tem um percentual de formalização muito baixo”, lembra Júnia.


Solução - Para garantir equidade racial é necessário investir em ações inclusivas, de acordo com a ONU. “Quando uma parcela da população não está matriculada na escola, as estratégias para buscá-la deverão ser diferentes. São crianças de comunidades quilombolas e indígenas, para as quais a escola não chega”, exemplifica Helena. Na opinião de Júnia, os debates sobre igualdade racial e de gênero tem avançado, embora haja reações contrárias à inclusão. “Há 15 anos não poderíamos vislumbrar esse cenário institucional, mas ainda tem muito trabalho a ser feito, porque é preciso desconstruir o racismo e o sexismo”, conclui. Mais da metade de população brasileira tem ascendência africana. De acordo com dados do IBGE de 2009, 51,1% dos brasileiros se reconhecem como pretos ou pardos. Com a segunda maior população negra do planeta (e primeira fora do continente africano), a missão do Brasil no ano temático da ONU é “chamar atenção para as persistentes desigualdades que ainda afetam esta parte importante da população brasileira”, segundo um comunicado da instituição.



Professores das redes públicas mesmo índice de reajuste dos senadores

Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4645

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EDUCAÇÃO - Notícias que correm pelo Brasil

O fosso entre universidade e indústria
José Goldemberg
O IBGE divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com as indústrias brasileiras - mais de 100 mil - para verificar quais delas investiram em inovação e quais simplesmente se restringiram a fabricar os mesmos produtos ano após ano. A pesquisa cobriu o período de 2006 a 2008. Inovação é um fator decisivo para aumentar a competitividade das empresas e inclui desde produtos ou processos novos até o desenvolvimento de novos usos para produtos já existentes. Na generosa definição usada pelo IBGE, são considerados como inovação a pesquisa e o desenvolvimento, a aquisição de pesquisas externas, os investimentos em máquinas, o treinamento de pessoal e a introdução de produtos no mercado, entre outros.

Os resultados da pesquisa são interessantes: cerca de 38% das empresas fizeram algum tipo de inovação - nos anos de 2003 a 2005 esse índice era de 34% e, portanto, aumentou. Na Alemanha, por exemplo, mais de 70% das empresas, porém, são inovadoras. Pior ainda, somente cerca de 5 mil empresas nacionais realizaram atividades internas de pesquisa e desenvolvimento. As atividades de inovação não se devem, por conseguinte, de forma significativa a pesquisas, mas a desenvolvimento e licenciamento de programas de computador, telecomunicações, outros serviços de tecnologia da informação e tratamento de dados, que não são realmente muito criativos e não deram origem a um grande número de patentes, área em que o Brasil continua com índices muito baixos. A pesquisa do IBGE nos diz ainda que, no tocante aos recursos humanos envolvidos com as atividades internas de pesquisa e desenvolvimento, havia aproximadamente 70 mil pessoas ocupadas nessa área, das quais apenas 10 mil tinham pós-graduação.

É aqui, a nosso ver, que se encontra o calcanhar de aquiles que retarda a modernização do País, como observaram corretamente o então ministro
da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ronaldo Mota, em artigo publicado recentemente: "A atividade de inovação tecnológica requer a participação de engenheiros e cientistas, preponderantemente com formação pós-graduada. Apesar do início tardio, a pós-graduação brasileira avança rapidamente. O número de mestres e doutores formados passou de cerca de 5 mil em 1987 para quase 50 mil em 2009. A ciência avançou muito no Brasil; no entanto, a inovação tecnológica em nossas empresas ainda é tímida. Tal situação decorre da carência de cultura de inovação no ambiente empresarial e da insuficiente articulação entre política industrial e ciência e tecnologia." (Folha de S.Paulo, 8/11/2010). A nosso ver, no entanto, o problema não é de cultura empresarial, o que há é um descompasso entre oferta de cientistas (e de ciência) e demanda pela indústria. E isso se deve à ausência de políticas públicas que induzam a indústria a procurar atividades inovadoras e modernizantes que aumentem sua competitividade.

O sistema universitário brasileiro está produzindo, de fato, um grande número de mestres e doutores, e a produção científica desses mestres e doutores é apreciável, mais de 10 mil publicações por ano, colocando o Brasil numa posição confortável como o 12.º maior contribuidor mundial nesse campo. A maioria, contudo, continua nas universidades, e não na indústria, onde eles poderiam servir como alavanca do desenvolvimento. A principal razão para tal é que as universidades brasileiras, de modo geral, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), foram pensadas como projetos culturais, e não como projetos modernizadores na área de tecnologia, com a exceção do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dos trabalhos de Carlos Chagas e de Manguinhos e poucos outros.
Esse foi um grande problema na extinta URSS, cujo amplo sistema de apoio à ciência - que sempre foi privilegiada por Josef Stalin - teve sucesso em realizar grandes avanços na área militar (bombas atômicas, Sputnik e outros), mas foi incapaz de modernizar a indústria e a agricultura soviéticas. O fracasso desse sistema em melhorar o nível de vida da população contribuiu muito para a derrocada da União Soviética, como, aliás, reconheceu o próprio presidente Mikhail Gorbachev na ocasião. Quando políticas públicas adequadas existem, a inovação "explode", e há bons exemplos disso no Brasil. Segundo o IBGE, no seu estudo, um dos setores líderes da inovação na indústria foi o farmacêutico, com o desenvolvimento de medicamentos genéricos. Em outras palavras, uma política governamental, que foi a introdução dos genéricos no País, realizada quando José Serra era ministro da Saúde, abriu caminho para que um grande número de laboratórios nacionais passasse a competir no mercado.

Outro exemplo é a Lei de Mudanças Climáticas adotada pela Prefeitura de São Paulo, que prevê a instalação de coletores solares para aquecimento de água para fins residenciais. Isso estimulará os fabricantes a produzir mais e melhores equipamentos, o que, por consequência, levará a uma redução de custos. A Lei de Mudanças Climáticas adotada pelo governo do Estado vai no mesmo sentido e sua implementação na direção de uma economia de baixo carbono contribuirá para a modernização do parque industrial paulista. Como facilitadores desse processo, as incubadoras de empresas e os parques tecnológicos são agentes capazes de desempenhar um papel relevante no apoio à solução de problemas novos na fabricação e comercialização de produtos exigidos por um mercado interno crescente. Como atualmente o número de inovações na indústria brasileira é limitado, a tendência é depender crescentemente da importação de produtos, como já está ocorrendo em vários setores, o que não é um bom caminho a longo prazo.

Fonte: O Estado de São Paulo, 17/01/2011 - São Paulo SP



As cotas raciais
NIVALDO ELIAS MURAD
Fui professor em escolas de engenharia federais e estaduais durante 34 anos. Fui, também, diretor de vários projetos industriais na área de automação. Com essa experiência na área técnica, mas também com os relacionamentos humanos, sinto-me confortável para emitir minha opinião sobre a tentativa de se impor ao nosso país o sistema de cotas raciais, a mais recente e demagógica bandeira da esquerda. Meu primeiro contato com o assunto raça ocorreu quando dois norte-americanos, brancos, escreveram um livro tentando demonstrar que os negros de seu país tinham QI inferior ao dos brancos. Um aluno, fugindo do assunto da aula, me perguntou o que eu achava do conteúdo do livro. Eu demonstrei que, em cada fase da humanidade, uma determinada raça teve a primazia do controle tecnológico, militar e das ciências em geral.

A liderança exercida pela chamada raça branca, europeia, é, ao contrário do que se pensa, muito recente. Outro ramo da raça branca, da linha semita, os assírios
e fenícios, habitantes do Líbano, Síria e Iraque, e os judeus possuem uma civilização de mais de 5.000 anos, sendo que a mais antiga civilização europeia, a grega, possui menos de 3.000 anos. Quanto aos não-brancos, os chineses possuem uma civilização de mais de 10 mil anos - provavelmente é a mais antiga. Os mouros, habitantes do norte da África, uma mistura de árabes com negros, portanto, mulatos, formaram uma civilização que foi dominante durante 700 anos (aproximadamente do ano 800 até 1492). Falar o árabe na Europa na época era tão importante quanto falar inglês hoje.

Quanto ao sistema de medida de inteligência denominado QI, ele foi desenvolvido pelos europeus e, evidentemente, baseado no seu tipo de inteligência. Seria até estranho, portanto, que uma raça não europeia os superasse nesse quesito elaborado por eles e para eles. Exatamente por não acreditar em superioridade racial, sou contra o sistema de cotas, pois seria o reconhecimento da insuperável
superioridade do branco em relação ao negro, que necessitaria de uma muleta para se igualar ao outro, o que é evidentemente uma mentira. Seria, também, oficializar o racismo, mesmo que invertido; o mérito não pode ser deixado de lado por outras considerações, mesmo que essas estejam baseadas em boas intenções.

O sistema de cotas é um "quebra-galho" que políticos tentam demagogicamente introduzir para fugir da verdadeira questão que é a melhoria do ensino público. E, finalmente, ele não tem sentido em um país em que 75% da população tem sangue negro, raça que se pretende beneficiar. O filósofo Demétrio Magnoli demonstrou que, se o governo investir R$ 30 bilhões (um sexto do que o país paga em juros) a mais, por ano, nas escolas públicas, elas se equipararão às particulares. Assim, o único caminho possível é enfrentarmos o problema da melhoria da escola pública, fugindo de soluções demagógicas e plenas de falsa compaixão.
Fonte: O Tempo, 17/01/2011 - Belo Horizonte MG

País tem 200 professores sem diploma

País tem 200 professores sem diploma
O novo Censo da Educação Superior revelou que existem no País 201 professores de cursos superiores que não são formados em cursos superiores. E muitos deles foram contratados recentemente. Em 2008, os professores universitários sem diploma eram "apenas" 97. No Estado de São Paulo estão 34 dos docentes não formados, sendo que 22 deles atuam em faculdades particulares. Mas há registro de sete professores sem diploma em universidades estaduais. Procuradas, as três universidades estaduais - de São Paulo (USP), de Campinas (Unicamp) e Estadual de São Paulo (Unesp) - negaram que tenham em seus quadros professores sem diploma superior. A quantidade de professores com doutorado, porém, cresceu. Em 2009 eles eram quase 93 mil, 25% do contingente. Em 2008, eles eram 23%.

Fonte: O Estado de São Paulo, 14/01/2011 - São Paulo SP

EDUCAÇÃO - proposta de Cristovam Buarque

Leiam a mais nova proposta de Lei de Cristovam Buarque no link - http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166.
Segundo um amigo professor, se for aprovada, a educação do Brasil melhorará rapidinho!

A UFPE está oferecendo este curso de Especialização

A UFPE está oferecendo este curso de Especialização.

Trata-se de uma excelente oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e obter uma titulação de IES renomada em nosso estado. Você pode conferir todas as ofertas do nosso depto no site: www.mbaufpe.com.br.

Fonte: Profa Simone Dias | E-mail: mone_light@terra.com.br

VAGAS DE ESTÁGIO

Oi gente!

Aproveito o espaço para divulgar algumas vagas de estágio, a saber:
Vaga de estágio na Fundação Joaquim Nabuco de Apipucos
Horário: Manhã ou tarde
Bolsa: 496,00
Mandar currículo para Lúcia Cabral: lucia.cabral@fundaj.gov.br
Fone: 3073 - 6273
Com cópia para Fátima Barroca: fatima.barroca@fundaj.gov.br
Fone: 3073 - 6479

Fonte: Verinha Souza