Lançado em dezembro de 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras apresenta saldo positivo para o Brasil. Mais de 6,7 mil estudantes brasileiros já estão no exterior, em universidades de excelência, como bolsistas do programa. Em setembro, mais 12 mil alunos embarcam para o exterior para fazer um ano da graduação em instituições de 12 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, adiantou que os próximos editais do Ciência sem Fronteiras serão lançados no final deste mês. Serão oferecidas bolsas para graduação sanduíche nos 12 países que receberão os bolsistas em setembro, e também na China.
A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas. “Não tenho dúvida de que esse programa vai abrir um novo capítulo na história da educação brasileira”, disse o ministro Aloizio Mercadante, que fez um balanço do Ciência sem Fronteiras no programa de rádio Hora da Educação, gravado nesta quinta-feira, 12.
Nobel – Com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o cientista israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química de 2011, ficará no Brasil durante 10 dias, no final deste mês. Ele vai participar da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que se realizará no Maranhão. Pelo programa Escola de Altos Estudos, da Capes, deverá fazer uma série de palestras na Universidade de São Paulo (USP).
Atualmente, 949 alunos de outros países estudam no Brasil, com bolsas da Capes. “O Brasil é um polo de atração de pesquisadores. A Europa vive uma crise muito grave e os Estados Unidos também têm desemprego na área acadêmica”, comentou.
O ministro comentou a premiação de Diogo Publio, bolsista do Ciência sem Fronteiras, que conquistou um prêmio de tecnologia promovido pela prefeitura de San Diego e pela principal empresa de telefonia dos Estados Unidos. Diogo é aluno do curso de ciências da computação da Universidade da Califórnia e faz parte do primeiro grupo de bolsistas do Ciência sem Fronteiras que embarcaram para estudar nos Estados Unidos.
Ele e dois colegas da universidade criaram um aplicativo móvel para facilitar a vida dos jovens que buscam diversão na noite de San Diego. O aplicativo AllNighters permite acessar a programação cultural, com informações atualizadas, nas imediações em que a pessoa está.
“Tecnologia mobile sempre me interessou e pretendo continuar trabalhando nessa área. Criamos uma forma de listar a programação de bares e casas de show, sem a necessidade de seguir cada uma delas para saber das novidades”, disse o estudante, de 23 anos, que só volta ao Brasil em janeiro de 2013. O estudante ainda não sabe se vende a tecnologia, abre um negócio próprio ou prossegue com a pesquisa acadêmica sobre o aplicativo.
MEC Assessoria de Imprensa
Rovênia Amorim
Coisas maravihosas da vida: observar a vida de Recife pelos olhos de Olinda comendo tapioca; colher sorrisos do folião com a alfaia na cintura ao som do Baquenambuco; (re)descobrir-me a cada momento que coloco os pés numa sala de aula; mergulhar no mar de possibilidades da pesquisa; estar com as pessoas que amo, mesmo que elas estejam momentaneamente distantes; ver a vida ora colorida, ora em preto e branco; ter fé e viver a VIDA!!! @luzdosolpe
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