sexta-feira, 18 de março de 2011

Mulheres já são 43% do total de cientistas em São Paulo

Em 2010, das 19.678 solicitações iniciais de apoio à pesquisa apresentadas à FAPESP 42%
foram apresentadas por mulheres. O percentual tem crescido continuamente desde 1992,
quando foi de 30%. Segundo levantamento feito pela FAPESP, a taxa de sucesso global,
definida como o número de propostas aprovadas dividido pelo número de propostas analisadas
no ano, foi, em 2010, de 61% para as mulheres e de 60% para os homens.
    
  Para as grandes áreas de Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Engenharias, observa-se
um crescimento forte na proporção de mulheres. Em Ciências da Saúde, o percentual cresceu
de 34% em 1992 para 54% em 2010; para Ciências Agrárias, foi de 23% em 1992 para 40%
em 2010. No caso das Engenharias, a participação feminina quase triplicou, passando de 8%
para 22% no período.

Nas grandes áreas de Ciências da Saúde, Ciências Humanas e Linguística, Letras e Artes mais
da metade dos solicitantes é do sexo feminino. Em Ciências Biológicas, a tendência é de
crescimento na participação das mulheres, que passou de 42% em 1992 para 48% em 2010.
Entretanto, os dados indicam que, apesar de maioria, há um ligeiro decréscimo do número de
solicitantes mulheres nas áreas tradicionalmente com forte presença feminina, como Ciências
Humanas, que caiu de 56% em 1992 para 52% em 2010, e Linguística, Letras e Artes, que
passou de 57% para 52% no mesmo período. Em contrapartida, o percentual de crescimento é
significativo em áreas com forte presença tradicionalmente de homens, como Agrárias e
Engenharias.
De 1992 a 1998, houve um forte aumento na quantidade de pesquisadores, homens ou
mulheres, que solicitaram apoio à FAPESP, a uma taxa média de mais de 730 pesquisadores
por ano. De 1998 a 2003, houve estabilidade na quantidade de pesquisadores, com um
número total em torno de 7 mil.

De 2003 a 2010, observa-se uma retomada do crescimento na quantidade de pesquisadores,
agora com uma taxa média de crescimento de 267 pesquisadores por ano.
Durante todo o período de 1992 a 2010, o número de pesquisadoras evoluiu obedecendo ao
mesmo padrão de curto prazo do crescimento de pesquisadores do sexo masculino, mas, na
média, a intensidade de crescimento no número de pesquisadoras foi ligeiramente maior, o que
levou a um aumento na proporção de pesquisadoras.

Leia o relatório completo com gráficos comparativos em:  www.fapesp.br/publicacoes/indicador


Fonte: Agência FAPESP

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