sábado, 26 de fevereiro de 2011

Celso Lisboa promove Workshop de Empregabilidade gratuito
 
ucl-logoO Centro Universitário Celso Lisboa (UCL), que completa 40 anos este ano, realiza, nesta segunda, 28 de fevereiro, o I Workshop de Empregabilidade para alunos e interessados em questões relativas ao mercado de trabalho. O evento tem como objetivo esclarecer temas como tendências de cada mercado; estágios extracurriculares; formação e qualificação; e compartilhamento de vivências e troca de informação entre profissionais e técnicos da área.
As palestras serão apresentadas nos três turnos de aula. A entrada é gratuita. Informações e inscrições através do site www.celsolisboa.com.br, pelo telefone (21) 3289-4747 e no e-mail eventos@celsolisboa.edu.br. As vagas são limitadas.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

III ECEPS - ENCONTRO CIENTÍFICO DOS ESTUDANTES, PROFISSIONAIS E DOCENTES DE SECRETARIADO EXECUTIVO DO ESTADO DE PERNAMBUCO


Este ano o ECEPS trará como tema SECRETARIADO COMO CIÊNCIA: UMA PONTE PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL” receberá artigos para apresentação oral e pôster.

As inscrições dos trabalhos científicos terão início em 25 de Janeiro de 2011, sendo o prazo final dia 5 de março de 2011, na Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns – AESGA e na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE.

O Valor das inscrições realizadas até 20 de fevereiro de 2011 será de R$ 20,00 (vinte reais). Após esta data e até o término das inscrições, o valor será de R$25,00 (vinte e cinco reais), que beneficiará o inscrito com a participação em todo o evento e certificação.

O edital e ficha de inscrição dos trabalhos científicos estarão disponíveis nos sites da Escola Superior de Relações Públicas – ESURP (www. esurp.edu.br), Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE (www.facape.br), Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns - AESGA (www.aesga.edu.br), Federação Nacional das Secretárias e Secretários – FENASSEC e Sindicato das Secretárias no Estado de Pernambuco - SINSEPE.

Informações e inscrição dos trabalhos, juntamente com as fichas de inscrição deverão ser enviados para o e-mail: eceps2010@gmail.com.

Os trabalhos aprovados serão apresentados no dia 30 de abril de 2011, em evento que acontecerá durante todo o dia nas instalações da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina – FACAPE, por meio do endereço: Campus Universitário, s/n - Vila Eduardo - Petrolina – PE, CEP: 56328-903 - Fone: (87) 3866-3200 e FAX: 3866-3204 e 3866-3253.

Dados para depósito/inscrição:
Favorecido: FACAPE
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 2991
Operação: 006
Conta-corrente: 102-7

Acesso o edital no link - http://www.aesga.edu.br/eceps.php

DANÇA - cultura, educação e sustentabilidade!!!!

O personal dance Marcelo Arruda está com turmas abertas para Dança de Salão.

O dançarino profissional defende a ideia de mais que técnicas, a dança também é um forte contributo à cultura e à educação, componentes importantes para a sustentabilidade.
Aproveitem a vida e divirtam-se dançando!
Informações abaixo:


INTENSIVO DE FORRÓ
Turma Iniciante
Início: 15/Março/2011
Dias: Terças e Quintas
Hora: 19:00 às 20:00
Valor : R$ 70,00   (Individual)
             R$ 120,00 (Casal)




DANÇA DE SALÃO

Turma Iniciante
Início: 15/Julho/2011
Dias: Terças e Quintas
Hora: 19:00 às 20:00
Valor : R$ 70,00   (Individual)
          R$ 120,00 (Casal)

End.: HUMANUS - Rua Dom Carlos Coelho, nº 87 Boa Vísta 
Inf.: (81) 3423.2079 / 3221.0909 (Humanus)
       (81) 9653.0029 / 8799.9212 (Prof. Marcelo Arruda)

Hidrogênio e o Futuro Energético Sustentável do Estado do Ceará




O I Ciclo de Conferências: Hidrogênio e o Futuro Energético Sustentável do Estado do Ceará, promovido pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) através do Mestrado em Ciências Físicas Aplicadas (MCFA) vai reunir em Fortaleza, cerca de 300 participantes, entre pesquisadores, professores e estudantes, vindo de várias partes do mundo. França, Estados Unidos, Alemanha, representante da Câmara de Comércio Brasil/Portugal e Argentina já confirmaram presenças.
O evento será realizado nos dias 15 e 16 de março de 2011, no Auditório Central da UECE, no Campus do Itaperi, contará com a participação de especialistas da Alemanha e da França, dos representantes do Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio - CENEH e do Grupo de Trabalho de Hidrogênio do Ministério de Ciências e Tecnologia, do empresariado nacional e internacional 
envolvido com a tecnologia do hidrogênio, de pesquisadores, de representantes governamentais e do público, em geral, interessado na tecnologia do hidrogênio energético.

O presidente da Associação Internacional do Hidrogênio Energético (IAHE), Dr. T. Nejat Veziroglu, faz a conferência de abertura sobre o tema "Saga of Hydrogen Civilization", que acontece no dia 15 de março, às 9h30, e a de encerramento desta feita falando sobre "Peace and prosperity through hydrogen economy, sustainability and World Federation", no dia 16 de março, às 16h30. Haverá, ainda, palestras, debates e mesas redondas abordando a geração, distribuição, segurança, normas e aplicações do hidrogênio visando o desenvolvimento energético sustentável do Estado do Ceará.

Segundo o professor Lutero Carmo de Lima, presidente do encontro, o Estado do Ceará, devido às suas altíssimas potencialidades em termos de energias renováveis como a energia solar, energia eólica e também biomassa, não pode perder a oportunidade de estar participando no desenvolvimento das tecnologias do hidrogênio como vetor energético principalmente porque o hidrogênio irá agregar valores às energias renováveis e irá também garantir o futuro energético sustentável para o Estado do Ceará.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UECE

Malvina quer reforçar pesquisa no Inep


Renato Deccache Nova presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), a professora Malvina Tuttman pretende, em sua gestão, reforçar a atuação do órgão na preparação de pesquisas e estudos na área educacional. Segundo a educadora, que era reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), esta é a atribuição básica do instituto e, por isto, precisa ser fortalecida. "O Inep tem a função precípua de diagnosticar a educação brasileira e, a partir destes indicadores, apontar caminhos para as políticas educacionais em nosso país. Esta é a missão com que foi criado o instituto, que precisa cada vez mais fortalecer esta função", comentou a professora Malvina. Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, concedida na última quarta, dia 19, o primeiro dia de sua gestão à frente do Inep, a educadora saiu em defesa do MEC, em relação às críticas que o órgão tem recebido em função dos problemas decorrentes da colocação em prática do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que teve seu resultado divulgado no último domingo, dia 23. Na ocasião, um dia antes do término das inscrições, ela disse que a equipe de técnicos do Inep estava atuando em conjunto com profissionais da Secretaria de Ensino Superior (Sesu), responsável pelo sistema de seleção, para resolver os problemas. "Houve, realmente, um acúmulo de usuários no início e o sistema ficou lento. E isto não acontece só no sistema que está sendo utilizado no Sisu. Teríamos outros exemplos de situações em que isto acontece", disse a presidente do Inep, destacando que o Enem, como qualquer grande projeto, passa por um processo de aperfeiçoamento.
"O que precisamos entender é que este é um projeto-piloto importante e que questões acontecem. O importante é saber que existem técnicos competentes que estão atuando no sentido de resolver as situações que são, imprevisíveis, algumas vezes", defendeu Malvina Tuttman. A educadora ressaltou ainda que o MEC está analisando os procedimentos adotados este ano para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sisu para que, nas próximas edições, não ocorram os mesmos problemas. Segundo ela, esta será uma das principais atividades em que o Inep estar envolvido, no curto prazo. "Já me reuni com as equipes que são responsáveis pelo Enem e o importante é verificar o que está acontecendo para tomarmos as providências, avançarmos nestas questões e que estas fragilidades que acontecem possam ser superadas e acreditamos que estas já estão sendo superadas", comentou a presidente.

No processo de ampliação da vertente destinada à pesquisa, uma das orientações para o instituto deverá ser a de buscar uma aproximação maior com as diversas representações dos movimentos sociais. Segundo a professora Malvina Tuttman, outra meta será o diálogo maior com os vários segmentos que compõem o sistema educacional, como o Conselho Nacional de Educação, os conselhos estaduais, as secretarias estaduais e municipais de Educação, além de representações estudantis e entidades que atuam na educação do país. "Estes vários segmentos certamente podem contribuir com a visão da Educação dos lugares em que estes atores vivenciam. É importante escutar o que a representação estudantil espera, deseja e sugere, por exemplo. É importante ouvir e escutar, pois, algumas vezes, ouvimos, mas não escutamos", comentou a educadora, destacando que estas visões podem contribuir para uma avaliação mais ampla do que o Inep pode fazer.

"É importante esta visão do coletivo. É importante criar redes que possam compreender melhor a situação da Educação brasileira. E, mais do que compreender, apontar caminhos para as sérias questões que, apesar dos esforços dos últimos anos, e foram inegáveis estes esforços e a concretude de ações importantes que têm sido colocadas em prática em termos de Educação, agora mais estimulados pois sabemos que é possível avançar em termos de Educação." A proposta de reforçar a atuação do Inep no que tange a pesquisas e avaliações educacionais reforça os rumores de que estaria nos planos do MEC a criação de uma estatal específica para cuidar da realização do Enem. A ideia estaria, inclusive, em discussão entre integrantes do MEC e do Ministério do Planejamento. A criação da empresa seria uma resposta do governo às sucessivas falhas ocorridas após as mudanças no Enem e no processo de seleção para universidades e institutos federais de educação, a partir de 2009.

Fonte: Folha Dirigida, 24/02/2011 - Rio de Janeiro RJ
Iniciação Científica para carreira acadêmica
A Iniciação Científica é uma oportunidade que o estudante tem de entrar em contato com a área científica já desde a graduação. Além disso, a participação em projetos conta pontos para quem quer seguir a pós-graduação stricto sensu. ''Na Iniciação Científica, o aluno acompanha um professor que desenvolve um trabalho de pesquisa ou um estudante de mestrado ou doutorado em suas pesquisas'', conta a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL em exercício, Carmen Neves. No momento, a universidade possui 1.200 alunos de Iniciação Científica.

Para participar, o aluno também pode ter acesso a bolsas do CNPq, e ainda da Fundação Araucária ou da própria UEL. ''Para o aluno que tem interesse, é importante que ele procure um professor orientador para se inscrever para as bolsas'', a pró-reitora avisa. Cada professor
que possui um projeto recebe uma cota de bolsas, e é com eles que os alunos devem pleitear sua bolsa. Portanto, para escolher o projeto, o estudante deve levar em conta a disciplina e a linha de pesquisa que o professor segue. Ao final do projeto, o aluno deve apresentar trabalho oral e escrito a representantes do CNPq em evento que acontece todo ano na UEL, integrando as universidades estaduais.(M.F.C.)


Fonte: Folha de Londrina, 25/02/2011 - Londrina PR

MEC confirma reajuste de piso salarial do professor para R$ 1.187

Valor vai de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,08 para jornada de 40 horas. Reajuste é calculado de acordo com custo-aluno do Fundeb
Do G1, em São Paulo
O piso salarial dos professores da educação básica aumentar em 15,85%, segundo nota do Ministério da Educação divulgada nesta quinta-feira (24). De acordo com o texto, o valor foi calculado em função do reajuste do valor do custo-aluno Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) deste ano. O valor para um professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais passa de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,08. O aumento vale para o pagamento de salários a partir de 1º de janeiro deste ano. O MEC aprovou ainda a resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade (integrado também pelo Consed e Undime), que atenua os critérios para que prefeituras e governos estaduais possam complementar seu orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso.

Os novos critérios exigidos para a solicitação de recursos federais por estados e municípios para cumprir o piso salarial do magistério, de acordo com o ministério, são: - Aplicar 25% das receitas na manutenção e desenvolvimento do ensino - Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Educação (Siope) - Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino - Dispor de plano de carreira para o magistério com lei específica - Demonstração cabal do impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município "Com base nestas informações o Ministério da Educação vai avaliar o esforço desprendido pelas administrações solicitantes na tentativa de pagar o piso salarial do magistério. O MEC reservou cerca de R$ 1 bilhão de seu orçamento para este fim", diz a nota.

Veja a íntegra da nota: "O Ministério da Educação informa que, com base na nota de cálculo apurada com o reajuste do valor do custo-aluno no FUNDEB deste ano, o piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%, o que eleva a remuneração mínima para um professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,08. O Ministério da Educação esclarece que esta remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser praticada em todo o território nacional, por todas as redes educacionais públicas, municipais ou estaduais e privadas. Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios de que o reajuste fosse realizado em abril, o MEC informa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo aluno pela lei do Fundeb, no início do ano.

O Ministério da Educação informa ainda que aprovou a resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade (integrado também pelo Consed e Undime), que atenua os critérios para que prefeituras e governos estaduais possam complementar seu orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso. Novos critérios --- Estes são os novos critérios exigidos para a solicitação de recursos federais por estados e municípios para cumprir o piso salarial do magistério: 1. Aplicar 25% de suas receitas na manutenção e desenvolvimento do ensino; 2. Preencher o SIOPE (Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Educação); 3. Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino; 4. Dispor de plano de carreira para o magistério com lei específica; 5. Demonstração cabal do impacto da lei do piso nos recursos do Estado ou Município; Com base nestas informações o Ministério da Educação vai avaliar o esforço desprendido pelas administrações solicitantes na tentativa de pagar o piso salarial do magistério. O MEC reservou cerca de R$ 1 bilhão de seu orçamento para este fim."

Fonte: Portal G1, 25/02/2011

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Portal dá acesso às coleções Educadores e História da África
Estão disponíveis no portal Domínio Público do Ministério da Educação a Coleção Educadores, com 62 títulos, e a Coleção História Geral da África, com oito volumes. Concluídas em novembro de 2010, as obras são dirigidas aos professores da educação básica e às instituições de educação superior que atuam na formação de docentes, mas o acesso é livre no portal. Paulo Freire, Anísio Teixeira, Jean Piaget e Antônio Gramsci, dentre outros, fazem parte da Coleção Educadores, que começou a ser distribuída este mês pelo MEC às escolas da educação básica do país.
Integram a coleção 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com os manifestos Pioneiros da Educação Nova, escrito em 1932, e dos Educadores, de 1959.

Na coleção, professores e estudantes de pedagogia e de cursos de licenciatura encontram um ensaio sobre cada autor, a trajetória da produção intelectual na área, uma seleção de textos, que corresponde a 30% do livro, e cronologia. A última parte traz a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada livro tem, em média, 150 páginas. Preparada pelo MEC desde 2006, a coleção integra as iniciativas do governo federal de qualificar a formação inicial e continuada de professores da educação básica pública.

África — A coleção História Geral da África tem cerca de dez mil páginas, distribuídas nos oito volumes. Criada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980. Cerca de 350 pesquisadores, a maioria deles africanos, trabalhou durante 30 anos no levantamento de dados e na produção da obra.

Em 1980, a Unesco lançou a coleção em língua francesa, depois traduzida para o inglês e o árabe. Agora, o MEC oferece a versão para uso no Brasil e nas nações que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Oito mil exemplares (conjuntos) impressos da coleção serão distribuídos pelo MEC nas bibliotecas públicas do país, universidades, conselhos de educação e ministérios públicos estaduais. Além de objeto de leitura e estudo, o conteúdo dará sustentação à produção de material didático para as escolas da educação básica. Integra, ainda, uma série de iniciativas do MEC para enriquecer a formação de professores e o currículo dos estudantes, conforme prevê a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que trata das diretrizes curriculares nacionais para a educação etnorracial nas redes públicas de ensino.

Confira as coleções e faça o download das obras no Portal Domínio Público

Fonte: MEC Assessoria de Imprensa
Unifal - Programa de Bolsas de Estudos no Exterior
cuoa-logoIncontram-se abertas as inscrições para o programa de bolsas parciais de estudos na University Centre for Business Management – Fundação CUOA  http://www.cuoa.it. Essa instituição é uma fundação privada sem fins lucrativos com interesse em atrair alunos de países emergentes. As bolsas de estudos referem-se aos programas de férias e correspondem 70% de redução sobre o custo normal do curso e da hospedagem, além de subvenções para passagens aéreas.
O objetivo destes programas é oferecer a oportunidade ao aluno de aprofundar conhecimentos em Administração de Empresas em suas áreas de interesse, em conjunto ao desenvolvimento do idioma inglês e ter uma experiência internacional - objetivos de todos os jovens profissionais de hoje.

Neste momento, é oferecido o programa Global Leaders, cujo conteúdo envolve o desenvolvimento de competências de Liderança Estratégica, Negociação e Gestão Intercultural. O programa tem as seguintes características:

- Duração: 3 semanas em janeiro ou julho com aulas e visitas a empresas em período integral

- Idioma: integralmente em inglês, exigindo-se proficiência em no mínimo nível intermediário

Processo seletivo para o programa de bolsas de estudo parciais (cobrindo 70% dos custos do programa e hospedagem):

Os alunos deverão solicitar mais informações sobre os cursos e critérios de concessão de bolsas por meio do endereço eletrônico profricardobritto@gmail.com até o dia 4 de março.

Serão enviados aos interessados folders eletrônicos com o descritivo detalhado do programa de interesse, com todas as informações cabíveis, além do formulário específico para solicitação de bolsa de estudos.

Fonte: Unifal Assessoria de comunicação
Doutorado no Canadá
international scholarshipAté 31de março, pesquisadores brasileiros e canadenses podem se inscrever para o programa de apoio a pesquisas colaborativas financiadas em parceria pelo Brasil e pelo Canadá. Trata-se do Bolsas Canadá–Brasil – Projetos Conjuntos de Pesquisa. Destinado às instituições de nível superior, o programa tem como proposta estimular a colaboração entre equipes dos dois países. O apoio será concedido pelo Governo do Canadá por meio do Escritório Canadense de Educação Internacional (CBIE).
Serão financiados projetos de pesquisa conjuntos em áreas consideradas estratégicas, como governança democrática, geração de riqueza, segurança, ciência e tecnologia.

Para inscrever o projeto, é necessário formar uma equipe de pesquisa com um professor coordenador e no máximo cinco doutorandos. Cada aluno receberá terá um auxílio de cerca de 8 mil dólares canadenses para a estadia de seis meses no Canadá.

O professor coordenador do projeto poderá receber 3 mil dólares canadenses para fazer uma visita de dez dias ao país. A duração do projeto é de até 24 meses, compreendidos entre setembro de 2011 e setembro de 2013.

A expectativa dos responsáveis pela iniciativa é que os projetos resultem em mais publicações, intercâmbio científico e na intensificação da cooperação bilateral entre o Brasil e o Canadá.

Mais informações e inscrições (em inglês): www.scholarships-bourses.gc.ca/scholarships-bourses/can/institutions/brazil-cbjp-brezil.aspx?lang=eng.

Fonte: Agência FAPESP

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Gestão de resíduos ajuda a reduzir emissões de CO2

Filed under: Meio-Ambiente,Regiões — Emilia C. de Paula @ 19:16
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DW – 21/02/11.
Um agricultor indiano pesa os resíduos da colheita, antes que sejam usados para produção de bionergia
No estado de Uttarakhand, no norte na Índia, combustíveis ecologicamente corretos estão à disposição pelas ruas: folhas de pinheiros, em forma de agulhas. O clima ameno – nem muito quente, nem muito frio – é ideal para os pinheiros.
Quando chega a época do ano em que as árvores perdem suas folhas, todo o chão fica coberto. Estas “agulhas” secas são ideais para serem transformados em briquetes, queimados depois como combustível.
A utilização da biomassa – como a proveniente das “agulhas” dos pinheiros indianos – é uma maneira de produzir energia sem prejudicar o meio ambiente. Ela reduz o uso de combustíveis fósseis como o carvão e as emissões de gases estufa.
Biomassa: restos valiosos
A biomassa compreende tanto plantas oleaginosas, como a canola e o milho, como também madeira, folhas secas e palha. Resíduos orgânicos – sejam da agricultura ou da cozinha – são igualmente biomassa e utilizados para a obtenção de energia através da incineração.
Durante a geração de energia, a biomassa apresenta um comportamento neutro com relação ao gás carbônico. O dióxido de carbono absorvido durante o crescimento da planta é liberado durante a queima, não alterando o balanço de carbono.
Tal processo também acontece com as folhas dos pinheiros indianos: durante a queima, elas só liberam o carbono que as árvores absorveram do solo ou da atmosfera durante o crescimento. Se as folhas se decompuserem naturalmente ou forem queimadas, a quantidade de gás carbônico emitido será a mesma.
Com petróleo e carvão ocorre algo diferente. O dióxido de carbono contido nestes combustíveis fósseis permaneceu milhões de anos sob a terra. O gás carbônico liberado durante sua queima provoca um desequilíbrio no ciclo natural do carbono.
Outra vantagem da biomassa é ser uma matéria-prima renovável disponível periodicamente, durante o período da colheita.
Potencial limitado
Especialistas afirmam que o potencial da biomassa para a obtenção de energia é limitado, sendo suficiente para suprir apenas 10 a 15% das necessidades energéticas do planeta. É o que afirma a engenheira Daniela Thrän, diretora do setor de pesquisa em sistemas de bioenergia do Centro Alemão de Pesquisa em Biomassa e porta-voz da divisão de bionergia do Centro Helmoltz para Pesquisa Ambiental em Leipzig.
Para Thrän, há um grande potencial para biomassa no Leste europeu, na América do Sul, na Austrália e na América do Norte. Nestas regiões há muita área disponível para um número relativamente pequeno de habitantes, o que possibilita cultivar, sem concorrência entre si, alimentos para a população e plantas para a produção de biomassa.
Por outro lado, regiões densamente povoadas como o sudeste asiático têm um potencial pequeno para a produção de biomassa, lembra Thrän. Já a África não é tão povoada e possui muitas terras cultiváveis, apropriadas para a produção de plantas destinadas à geração de energia. Mas a produção agrícola é muito pequena no continente e não há previsão de melhora. Por isso, Thrän acredita que, para os próximos 20 anos, não se pode esperar um aumento do potencial da biomassa na África, pois concorreria com a produção de alimentos.
Os conflitos gerados pelo tema ficaram claros em 2007, durante do debate “combustível versus alimento”, na Alemanha. Naquele período, a crescente demanda mundial por “plantas energéticas” fez com que subissem os preços do trigo, do milho e do arroz. Os alimentos também encareceram nos países pobres. A opinião pública começou a debater sobre o sentido de transformar grãos comestíveis em biocombustíveis para movimentar automóveis.
Energia sempre disponível
Para a engenheira Thrän, uma grande vantagem da biomassa é armazenar energia, que – diferentemente da solar ou eólica – permanece sempre disponível. “A tendência é que, no futuro, a bioenergia complemente a solar e a eólica”, afirma Thrän. “Quando não há vento, é possível compensar com a bioenergia.”
Futuramente, a biomassa poderia ser utilizada no lugar de combustíveis fósseis, que não podem ser substituídos por energias renováveis – como o querosene, por exemplo.
Energia a partir de resíduos
Bernd Bilitewski, diretor do Instituto de Gestão de Resíduos da Universidade Técnica de Dresden, afirma que há um potencial inexplorado da biomassa em outras áreas. Na Alemanha, por exemplo, 12 milhões de toneladas de resíduos orgânicos são eliminados a cada ano, apesar de serem apropriados para a geração de bioenergia.
“A utilização destes resíduos precisa ser ampliada, antes que recorramos a outros produtos concorrentes.” Além disso, há áreas agrícolas inadequadas para o cultivo de alimentos, mas ideais para plantas destinadas à produção de biomassa. Isto inclui espaços antes utilizados para mineração ou poluídos pela indústria, sugere.
Na Alemanha, praticamente não há mais unidades de incineração de resíduos que não utilizem de alguma maneira a energia gerada. Mas, para Bilitewski, seria possível usar essas fontes de bioenergia de forma ainda mais eficiente.
Bilitewski considera infundada a preocupação com a emissão de gases tóxicos durante a incineração dos resíduos. As regulamentações e controles do processo seriam tão rígidos e a técnica tão sofisticada, que nenhuma substância tóxica poderia ser liberada no ar.
O setor de gestão de resíduos é um dos maiores responsáveis pela redução das emissões de dióxido de carbono na Alemanha. Quase um quinto da meta estabelecida pela Alemanha no Protocolo de Kyoto será conseguido pelo setor.
Autor: Martin Schrader (lpf)
Revisão: Roselaine Wandscheer
Disponível em:
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5725992,00.html

PIB global pode crescer 15,7% até 2050 com investimento em sustentabilidade, diz ONU

Filed under: Economia, Comércio & Finanças,Regiões — Emilia C. de Paula @ 19:07
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BBC – 21/02/11.
Um investimento anual de 2% do PIB global para adaptar as economias a um futuro mais sustentável poderia trazer como benefício secundário um crescimento econômico de 15,7% até 2050, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Unep, na sigla em inglês).
De acordo com o estudo, seriam necessários investimentos equivalentes a US$ 1,3 trilhão anuais (cerca de R$ 2,15 trilhões) em dez áreas-chave para garantir uma “economia verde com baixo consumo de carbono e eficiente no uso dos recursos”.
As áreas para investimento identificadas pela Unep são: agricultura, construções, suprimento de energia, pesca, florestas, indústria, turismo, transporte, manejo de lixo e água.
O relatório analisa vários cenários possíveis e afirma que um investimento anual de 2% do PIB global levaria inicialmente a uma atividade econômica menor, com um crescimento 0,8% inferior do que seria se nada fosse feito até 2015, mas com um crescimento 2,7% maior em 2030 e 15,7% maior em 2050.
Em um outro cenário analisado, no qual o investimento anual seria de 1% do PIB global, a redução no crescimento até 2015 seria de 0,3%, mas a diferença de crescimento posterior seria menor em relação ao primeiro cenário: 1,4% em 2030 e 6,3% em 2050.
“Há ações rápidas que podem ser tomadas, começando literalmente já”, afirma Pavan Sukhdev, diretor da Iniciativa para uma Economia Verde da Unep.
“Desde a redução ou retirada total dos US$ 600 bilhões de subsídios para os combustíveis fósseis até o redirecionamento de mais de US$ 20 bilhões que recompensam perversamente os envolvidos na pesca insustentável”, diz.
Transição
O Unep definiu como “economia verde” aquela que resulte em “um bem-estar humano melhor e mais igualdade social, ao mesmo tempo reduzindo os riscos ambientais e as carências ecológicas”.
Segundo o relatório, para permitir os investimentos necessários, é necessário que os governos ajam para reformar as atuais leis e políticas nacionais e internacionais.
“A economia verde – como documentada e ilustrada neste relatório – oferece uma análise focada e pragmática sobre como os países, as comunidades e as corporações devem fazer uma transição para um padrão mais sustentável de consumo e produção”, afirma o diretor-executivo do Unep, Achim Steiner.
“Com 2,5 bilhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia e com mais de 2 bilhões de pessoas sendo acrescentadas à população global até 2050, está claro que devemos continuar a desenvolver e fomentar nossas economias”, disse.
“Mas esse desenvolvimento não pode acontecer às custas dos próprios sistemas de apoio à vida na terra, nos oceanos ou na atmosfera, que sustentam nossas economias e, assim, as vidas de cada um de nós”, observou.
Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/02/110221_relatorio_unep_rw.shtml
11º Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais
Pela primeira vez, a capital da Bahia foi selecionada para sediar o Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Durante quatro dias especialistas em ciências sociais e humanidades do Brasil e outros países se reunirão para discutir a diversidade e a complexidade das sociedades diferenciadas. O tema da décima primeira edição do evento será “Diversidade e (Des)Igualdades”, sendo o debate divido em 11 eixos temáticos, entre eles: “ Religiões e religiosidades”, “Direitos e cidadanias”, “Corpo, saúde e sexualidades”, “Patrimônios culturais”, “Territorialidades e identidades”, “Linguagens”, “Relações internacionais” e “Comunicação”.
O evento será realizado no campus de Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador.

Mais informações e inscrições: www.xiconlab.eventos.dype.com.br

Agência FAPESP
Queda do império (científico) americano
Uma mudança no cenário da pesquisa científica mundial irá reposicionar os Estados Unidos como um personagem importante, mas não mais como líder dominante. E essa mudança ocorrerá já na próxima década, afirma estudo feito na Universidade Penn State, nos Estados Unidos. Por outro lado, a análise, apresentada no dia 18 na reunião anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), em Washington, aponta que o país poderá se beneficiar do novo panorama, caso adote políticas para compartilhar o conhecimento com a comunidade científica mundial. “O que está emergindo é um sistema científico mundial no qual os Estados Unidos serão um participante entre muitos outros”, disse Caroline Wagner, professora da Penn State e autora do estudo.
Segundo ela, a entrada de mais países tem mudado o cenário da pesquisa mundial. De 1996 a 2008, a porcentagem de artigos científicos publicados pelos Estados Unidos em relação ao total mundial caiu 20%. Caroline atribui esse resultado não a uma queda nos esforços de pesquisa no país, mas ao crescimento exponencial observado em países como China e Índia.

A mudança principal está entre os chineses, que já ultrapassaram os norte-americanos na publicação de artigos em áreas como ciência natural e engenharia. Se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, de acordo com a análise, a China publicará mais que os Estados Unidos em todas as áreas do conhecimento já em 2015.

De acordo com Caroline, embora a China ainda esteja atrás na qualidade –medida por indicadores como fator de impacto e citações –, a diferença nesse ponto para os Estados Unidos também está diminuindo. A China também deverá se tornar o primeiro país em número de cientistas.

O estudo aponta que recomendações típicas para estimular a pesquisa, como aplicar mais dinheiro no setor, não serão suficientes para garantir a supremacia científica norte-americana.

No lugar da estratégia tradicional do baixo retorno sobre o investimento, Caroline recomenda que os Estados Unidos passem a adotar uma política mais eficiente de compartilhar o conhecimento ao atrair para o país especialistas que desenvolveram melhores capacidades do que seus colegas norte-americanos em determinadas áreas. Outros países também podem fazer o mesmo com relação aos pesquisadores norte-americanos.

A autora do estudo discute a possibilidade de uma comunidade global nos moldes da “universidade invisível”, termo que deriva do século 17 e que descreve as conexões entre cientistas de disciplinas e locais diversos para criar uma sociedade científica mundial.

Agência FAPESP

CICLO DE WORKSHOP EM RH - MÓDULO I EM 19/03/2011





A vida dura dos brasileiros que vão estudar fora do país e penam para ter o diploma reconhecido quando voltam para o Brasil
Lauro Neto
RIO - Para seguir a vocação de salvar vidas, os estudantes brasileiros que decidem estudar Medicina fora do país sofrem. Enfrentando por aqui uma concorrência que chega a 100 candidatos por vaga em faculdades públicas, e sem condições de arcar com mensalidades que ultrapassam R$ 4.000 nas particulares, eles tentam realizar seu sonho em terra estrangeira, mas, muitas vezes, vivem pesadelos reais, principalmente em países como Bolívia, Argentina e Cuba. Depois da luta para se formar no exterior, ainda têm o desafio de revalidar o diploma no Brasil. Em 2010, só dois dos 628 inscritos no projeto-piloto de revalidação do MEC e do Ministério da Saúde foram aprovados na prova prática. Antes de ir para a Bolívia estudar na Universidade Privada Aberta Latino-Americana (Upal), em Cochabamba, Shelyson Magalhães prestou vestibular duas vezes na UnB e na Escola Superior de Ciências da Saúde, ambas em Brasília.

- Como sempre quis estudar Medicina, mas no Brasil há uma concorrência grotesca nas públicas, e as particulares têm um valor exorbitante, juntei a vontade de aperfeiçoar o espanhol e conhecer outra cultura - justifica o estudante de 23 anos, três deles morando em Cochabamba. Hoje, ele paga R$ 250 de mensalidade e gasta R$ 600 com aluguel, transporte e alimentação. Mas conta que já passou por muito perrengue, a começar pela chegada ao país: de ônibus de Santa Cruz de la Sierra a Cochabamba, ele enfrentou barricadas de protestos bolivianos. - Tivemos que descer e ir andando por cinco quilômetros com as malas na mão, passando por quatro bloqueios, e pegar carona num caminhão pau de arara - lembra Shelyson. - Ali, aprendi que medicina é só para quem tem vocação. Muita gente desiste,
para no meio e volta. Shelyson persistiu e está indo para o quarto ano de estudos. Em 2010, ele começou a ter matérias práticas como histologia e aprendeu a dissecar. Segundo o estudante, na Upal há cerca de 300 brasileiros, o que representa 70% dos alunos. A cada semestre, entram cem estudantes, mas só se formam entre dez e 15.

- Nunca tive chance de conhecer o estudo no Brasil, mas acredito que a parte clínica não seja muito diferente. A estrutura da faculdade não é muito boa: é pequena e nova, como um colégio. Para teoria não faz muita diferença. Acompanho meus professores nas cirurgias. A Upal não tem hospital próprio, mas pratico em clínicas conveniadas - conta o universitário, que sonha ser pediatra, com especialização em cirurgia infantil. Natacha Antunes também tem 23 anos, mas desistiu de estudar na Bolívia depois que seu ônibus sofreu um acidente no caminho de Cuiabá, onde morava, para Santa Cruz de la Sierra.

- Os bolivianos dirigiam a noite toda mascando folha de coca para tirar o sono. A estrada era muito ruim, e o ônibus virou. Não veio nenhuma ambulância socorrer os idosos machucados, e tivemos que pegar outro ônibus velho até a cidade mais próxima. Já cheguei com vontade de ir embora - ela conta. Natacha também não gostou dos laboratórios de anatomia de uma faculdade particular boliviana que visitou. Mas não desistiu. Seguiu para a Argentina, onde estuda há dois anos na Universidade de Buenos Aires (UBA), depois de tentar vestibular no Brasil por três vezes: - Fiz cursinho, mas não consegui passar em nenhuma pública, e as privadas são muito caras. Medicina é o terror. Para cursar Medicina na UBA, ela precisou fazer um ano de 
Ciclo Básico Comum (CBC), obrigatório para todas as carreiras, em que se estudam disciplinas específicas como química, biofísica e pensamento científico, e outras gerais, como história da Argentina. A estudante completou o CBC em 2010, depois de passar sufoco com a agência que contratou para agilizar sua documentação e estadia. - Paguei o aluguel, e essa agência me botou na rua com 15 dias no país sem sequer saber o idioma. Para piorar, não estava inscrita no CBC e perdi meio ano - conta a universitária.

A paulista Daisy Cruz, de 24 anos, diz não passar tanto perrengue para estudar em Cuba. Ela decidiu ir para o país depois que não conseguiu ser aprovada nos vestibulares de Unesp, USP e Unifesp. Foi selecionada pela ONG Educafro para um processo seletivo da embaixada cubana no Brasil e fez um curso pré-médico em Havana, semelhante ao CBC argentino, antes de ingressar na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam). - A maioria dos brasileiros que fazem Medicina em Cuba não teve formação para entrar numa universidade pública nem condições de pagar particulares. Isso não quer dizer que não temos capacidade - diz Daisy. Ela está no terceiro ano, quando os estudantes são incorporados à prática clínica e hospitalar. Daisy mora num alojamento da Elam em Camagüey e diz gastar no máximo R$ 100 por mês com todos as despesas. Reconhece as dificuldades de comunicação da ilha, mas diz valer a pena: - O curso é muito bom. O foco é a prevenção, mas também damos atenção à medicina curativa. Nosso objetivo não é competir com o mercado brasileiro, mas oferecer medicina de qualidade a todos de modo equitativo, baseados no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.

Fonte: O Globo, 22/02/2011 - Rio de Janeiro RJ
'Tecnologia só ajuda quando o modelo de aprendizado muda', diz executivo
Em entrevista ao Estadão.edu, Michael Stevenson, da Cisco, defende implantação de tecnologia e mudanças em sala de aula
Carolina Stanisci - Estadão.edu
O vice-presidente global de Educação da Cisco, Michael Stevenson, esteve na semana passada no Brasil para conversar com gestores de faculdades e apresentar no País o ambiente educacional, com ferramentas tecnológicas, da empresa. O grupo sonda algumas faculdades e escolas, em grandes cidades brasileiras, para implantar projetos de tecnologia educacional. Veja abaixo os principais trechos da entrevista, em que ele defende uma mudança dos espaços de sala de aula e acha desnecessário que cada aluno tenha seu próprio computador, mas todos devem estar, o tempo todo, conectados.

Quanto a Cisco investe em tecnologia educacional no mundo?
Eu imagino, que nos últimos dois anos investimos entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões no desenvolvimento do ambiente de aprendizado da Cisco.E é provável que a gente invista 3 ou 4 vezes esse valor em nossas tecnologias de aprendizagem ao longo dos próximos anos. É um investimento crescente. O que mais fazemos é pegar a tecnologia que está sendo desenvolvida para uso geral e fazer versões dela para educação. Mas, acho, nos últimos 10 anos, construímos uma rede acadêmica. Agora temos mais ou menos um milhão de learners (usuários) do
programa pelo mundo. Chamamos de "a maior classe do mundo".

Você comentou, em sua apresentação no Brasil, que nunca devemos "começar pela tecnologia". O que quer dizer com isso?
O sistema deve ter um foco grande para fornecer aos jovens aprendizes as habilidades do século 21. Habilidades, como, por exemplo, resolver problemas muito complicados. Não sozinho, mas trabalhando em grupo, em que cada membro dá uma contribuição muito específica. Para oferecer essas habilidades aos estudantes, você tem que redesenhar o processo de ensino e aprendizado. Provavelmente, tem que mudar o esquema de um professor em frente à classe falando a 30 jovens atrás de carteiras para pequenos grupos de aprendizes trabalhando em difíceis e excitantes projetos. Por exemplo, entendendo como doenças genéticas são transmitidas. Para isso, eles têm que usar seu conhecimento em biologia, matemática, ética, história. Se você quer ver esse tipo de aprendizado, também precisa redesenhar o acesso a essas habilidades e treinar os professores. Aí, só então, a tecnologia poderá ajudar. A tecnologia tem que apoiar a visão certa para o aprendizado do século 21. Senão, é só ratificar velhos
modos de fazer as coisas.

O que acha da política de fornecer em sala de aula um computador por aluno? O governo brasileiro investe nisso. E, indo mais longe - qual seria o tipo de sala de aula ideal para você?
Vamos falar primeiro sobre o espaço. É improvável que o espaço que melhor suporta um grupo de pessoas jovens trabalhando em um projeto multidisciplinar, durante muitas semanas, seja uma sala de aula tradicional. É muito mais provável que o espaço seja formado por pequenos grupos, trabalhando em colaboração - pode ser um espaço grande, pode ser um espaço pequeno. É bom ser confortável, com cadeiras e sofás. Mas, sobre a tecnologia: nós não acreditamos realmente que cada criança precisa ter um computador. Acreditamos na "onipresença da conectividade". Sempre que um aluno estiver na escola, talvez na rua e certamente em casa, ele deve estar conectado. Eles precisam estar aptos a acessar a mídia que eles precisam. O importante é a qualidade da experiência. O fato de que estar sempre em um ambiente com internet é importante, mas não é importante que a criança tenha o mesmo tablet ou laptop de todas as outras crianças da sala.

Fonte:  O Estado de São Paulo, 21/02/2011 - São Paulo SP

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Coca-Cola Brasil abre inscrições para o 2º Prêmio Pemberton PDF E-mail
Sex, 18 de Fevereiro de 2011 14:35
premio-pembertonEstão abertas as inscrições para o 2º Prêmio Pemberton, iniciativa da Coca-Cola Brasil que incentiva a realização de pesquisas científicas na área da Saúde. Lançada no 29º Congresso de Endocrinologia e Metabologia, a 2ª edição do prêmio distribuirá R$ 55 mil para os autores dos três melhores trabalhos, além de uma viagem para a sede da The Coca-Cola Company, em Atlanta (EUA). Podem participar profissionais, instituições de pesquisa e universidades de Medicina, Educação Física, Nutrição, Odontologia e disciplinas afins. Para concorrer, os interessados devem enviar pesquisas científicas com foco em alimentação equilibrada, hidratação e prática sistemática de atividade física. É importante que sejam destacados também o estilo de vida saudável e a importância da prática regular de exercício físico, com o objetivo de evitar o sobrepeso e a obesidade.
As inscrições podem ser feitas até dia 31 de março de 2011 no site www.premiopemberton.com.br. Serão aceitas apenas pesquisas ainda não publicadas na íntegra em revistas científicas ou especializadas. Os estudos inscritos serão avaliados por um Conselho Científico composto por seis profissionais de notório reconhecimento na área da Saúde.

O Prêmio Pemberton homenageia o pesquisador John Stith Pemberton, criador da Coca-Cola e tem o apoio institucional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). A primeira edição ocorreu em 2008/2009 e superou as expectativas ao reunir trabalhos de 63 instituições e centros de pesquisas de todo o Brasil.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Programa americano oferece bolsas de doutorado para jovens cientistas PDF E-mail
Sex, 18 de Fevereiro de 2011
Estão abertas, até 30 de abril, inscrições para bolsas do programa de doutorado do governo dos Estados Unidos – The International Fulbright Science and Technology Award for Outstanding Foreign Students. Para se cadastrar é preciso ser recém-formado ou com término de graduação previsto para até agosto de 2012 nas seguintes áreas do conhecimento: agronomia, astronomia, astrofísica e ciências planetárias, biologia, ciência dos materiais, ciências da informação, ciência da computação, engenharia, física, geologia, matemática, neurologia, oceanografia, química e saúde coletiva. Também é necessário ter cidadania brasileira, proficiência na língua inglesa e bom desempenho acadêmico.
Segundo informações do programa, uma comissão selecionará os três melhores candidatos brasileiros a desfrutarem das 40 bolsas oferecidas mundialmente.

Inscrições e mais informações no site da Fulbright Brasil
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